Os números são preocupantes.
Dados da seguradora Líder que administra o DPVAT (seguro obrigatório), referente ao ano de 2013, nos deixa um sinal de alerta.
Vejamos alguns desses dados:
- Foram pagas quase 55 mil indenizações por morte;
- 450 mil indenizações por invalidez permanente;
- 71% de todas as indenizações foram para acidentes motociclísticos;
- 77% das indenizações por invalidez foram para acidentes com motos;
- 41% das indenizações por morte foram para acidentes com motos;
- Os homens representam 76% das vitimas;
- 40% dos mortos eram homens de 18 a 34 anos;
As motocicletas representam apenas 27% da frota de veículos do Brasil mais os dados acima mostram como sua participação nos acidentes e mortes esta cada vez maior. Nos estados do norte e nordeste já tem mais motos do que carros no trânsito.
O baixo custo de aquisição e manutenção das motocicletas explicam sua rápida expansão nas regiões norte e nordeste onde o poder aquisitivo das pessoas é menor do que nas outras regiões do Brasil.
Outro fator muito importante é que especialmente nas cidades do interior as pessoas negligenciam regras básicas de segurança em motocicletas, bem poucas pessoas usam capacetes, e é comum encontrar motos com 3, 4 pessoas ou mais em uma moto.
A motocicleta é um veículo mais vulnerável que um automóvel?
Claro que sim, qualquer pessoa com um minimo de noção deve saber disso.
Mais o que gera esses altos índices de acidentes e mortes é o mau comportamento do condutor que faz da motocicleta uma arma, ou seja, se a motocicleta for bem utilizada certamente reduziremos esses números tão alarmantes.
É muito comum ouvir de um motociclista acidentado que a culpa não foi dele e sim do outro veículo, mas será que isso é verdade?
Um motociclista consciente deve saber que a corda normalmente quebra no lado mais fraco, então mais importante do que estar certo, é estar vivo e ileso, por isso ele deve estar sempre muito atento ao trânsito e mantendo uma velocidade compatível com a segurança para que ele possa parar ou se esquivar de um acidente.
Por exemplo: O motociclista que passa no sinal verde em alta velocidade não conseguirá evitar um acidente se alguém invadir o sinal, ou seja, mesmo que ele esteja certo, talvez ele entre para o frio e triste quadro de estatísticas.
Então meus amigos vamos parar de colocar a culpa nas motocicletas pois na verdade somos nós que estamos fazendo dela um veículo tão perigoso.
Pensem nisso!