Criado a quase 3 anos através de resolução do Contran, entrou em vigor no inicio de março a exigência do exame toxicológico para condutores das categorias C, D e E.
O objetivo desta resolução, é evitar que os condutores de caminhões, ônibus e carretas façam uso de substâncias proibidas no trânsito.
O problema no entanto é o mesmo de sempre, criam normas de difícil execução, até a semana passada só existiam 6 laboratórios habilitados para realizar esses exames em todo o Brasil, e 3 deles enviavam as amostras para os Estados Unidos! Ou seja, quanto tempo esse pessoal vai ficar sem carteira? E quanto isso vai custar?
Os Detrans de todo o Brasil já perceberam isso e solicitaram ao Denatran a suspensão da exigência até que ela possa ser implementada de maneira a não prejudicar os usuários, só que o Denatran se mantem inflexível o que está levando os Detrans a entrar na justiça contra a cobrança do exame.
Será que realmente esse exame mudará a realidade de nossas rodovias com tantos condutores fazendo uso de substâncias proibidas? Ou vai ser mais uma burocracia que vai nos custar caro?
E as fiscalizações?
Com certeza muitos condutores usam substancias proibidas, mais um numero muitas vezes maior dirigem alcoolizados e não são fiscalizados.
É sempre importante adotar medidas que possam reduzir os índices de acidentes e mortes no transito, mais isso tem que ser feito de maneira muito bem planejada para que não se torne apenas mais uma despesa para os condutores.
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