Novidade!

NA HORA H

Chegou a hora do exame, e agora? Para a maioria das pessoas o nervosismo é a principal barreira na hora de fazer um exame de aptidã...

sexta-feira, 31 de março de 2017

NOVOS VALORES DAS MULTAS




Desde novembro do ano passado ficou mais caro cometer infrações de trânsito. Até que demorou porque desde que a UFIR foi extinta no ano 2000, as multas não tinham seus valores reajustados.

É claro que ninguém gosta de ser autuado mas infelizmente muita gente só se esforça para cumprir as regras quando pesa no bolso.

A infração LEVE custa agora R$ 88, como por exemplo buzinar em local proibido;
A infração MÉDIA foi para R$ 130, é o preço de parar em cima da faixa de pedestres;
A infração GRAVE agora é R$ 195, por deixar de usar o cinto de segurança; e
A infração GRAVÍSSIMA fica por R$ 293, a mais comum é a invasão de sinal.

Em alguns casos a infração gravíssima é considerada agravada e pode ter seu valor multiplicado por até 60x, chegando a 17.608, quem deliberadamente organizar eventos que perturbem a livre circulação dos demais veículos pode tomar essa cacetada.

A multa para quem dirigir segurando o celular passou a ser gravíssima e agora custa R$ 293, 

Dirigir embriagado agora custa R$ 2.934, e pode chegar até a R$ 5.869, se o condutor for reincidente em menos de 1 ano. As mesmas penalidades valem para quem se recusar a usar o bafômetro.

Outra novidade é que se o infrator optar por receber a notificação eletronicamente e não apresentar recurso, reconhecendo o cometimento da infração, terá direito a um desconto de 40% no pagamento da multa.

O prazo mínimo de suspensão para quem atingir os 20 pontos também aumentou, agora é de 6 meses.

De nada adianta uma legislação rigorosa apenas no papel, as fiscalizações devem acontecer e os infratores devem ser autuados pois o mais importante é evitar acidentes e preservar vidas.

Precisamos ter mais cuidado no trânsito.






terça-feira, 5 de abril de 2016

SIMULADOR



 


Depois de muitos adiamentos parece que o simulador vai finalmente começar a funcionar na Bahia. O detran divulgou em seu site que vai começar a cobrar as aulas simuladas a partir de 1 de maio. Teoricamente o simulador já é obrigatório desde janeiro mais por inúmeras razões não vinha sendo cobrado.

Mais será que o simulador vai realmente trazer resultados positivos para o trânsito?

A proposta inicial da legislação era acrescentar as 5 aulas do simulador na carga horária já existente de pratica veicular, então com uma carga horária maior o aluno teria maior oportunidade de aprender mais, ou seja, o simulador traria benefícios. 

Só que a resolução anterior foi revogada e a nova resolução veio com uma proposta diferente, substituir 5 aulas de 50 minutos no carro por 5 aulas de 30 minutos no simulador, ou seja, o aluno vai trocar um treinamento real por um virtual e ainda com menos tempo.

Difícil acreditar em resultados positivos!

As aulas no simulador deverão ser realizadas obrigatoriamente antes do treinamento prático, onde o aluno deverá aprender o básico de condução, como painel, pedais, equipamentos, manobras iniciais, dentre outras técnicas básicas. 

Na minha opinião é um outro erro.

O simulador seria melhor aproveitado no final do curso, onde o aluno já estaria bem pratico e então poderia treinar manobras que dificilmente seriam praticadas num treinamento de rua, como por exemplo as freadas bruscas para evitar acidentes, como agir numa aquaplanagem ou derrapagem, como conduzir com segurança em chuvas muito fortes, dentre outras situações que poderiam ser facilmente vivenciados em simulações.

Do jeito que esta sendo implantado, o simulador será apenas mais uma burocracia, mais um custo desnecessário num processo de habilitação cheio de problemas. E daqui a 2, 3 anos vão perguntar sobre os resultados tão satisfatórios que foram prometidos e os únicos resultados verdadeiros é que alguns poucos ganharam muito dinheiro com isso. 

Espero estar errado. 








quinta-feira, 24 de março de 2016

EXAME TOXICOLÓGICO OBRIGATÓRIO



Criado a quase 3 anos através de resolução do Contran, entrou em vigor no inicio de março a exigência do exame toxicológico para condutores das categorias C, D e E.

A resolução chama esse exame de "Exame toxicológico de larga janela de detecção" pois ele identifica se a pessoa utilizou substâncias proibidas nos últimos 90 dias.

O objetivo desta resolução, é evitar que os condutores de caminhões, ônibus e carretas façam uso de substâncias proibidas no trânsito.

O problema no entanto é o mesmo de sempre, criam normas de difícil execução, até a semana passada só existiam 6 laboratórios habilitados para realizar esses exames em todo o Brasil, e 3 deles enviavam as amostras para os Estados Unidos! Ou seja, quanto tempo esse pessoal vai ficar sem carteira? E quanto isso vai custar?


Os Detrans de todo o Brasil já perceberam isso e solicitaram ao Denatran a suspensão da exigência até que ela possa ser implementada de maneira a não prejudicar os usuários, só que o Denatran se mantem inflexível o que está levando os Detrans a entrar na justiça contra a cobrança do exame.

Será que realmente esse exame mudará a realidade de nossas rodovias com tantos condutores fazendo uso de substâncias proibidas? Ou vai ser mais uma burocracia que vai nos custar caro?

E as fiscalizações? 

Com certeza muitos condutores usam substancias proibidas, mais um numero muitas vezes maior dirigem alcoolizados e não são fiscalizados.

É sempre importante adotar medidas que possam reduzir os índices de acidentes e mortes no transito, mais isso tem que ser feito de maneira muito bem planejada para que não se torne apenas mais uma despesa para os condutores.













domingo, 30 de agosto de 2015

MUDANÇAS QUE NÃO MUDAM NADA!




Quase todo dia tem um novo projeto de lei para alterar o código de trânsito e tentar reduzir os índices alarmantes de acidentes e mortes em nosso trânsito.

Mas será que são necessárias tantas mudanças?

A legislação de trânsito brasileira é equiparável a da maioria dos países do primeiro mundo, o problema é que as nossas regras repousam no papel e deixam de cumprir com o seu objetivo de educar, fiscalizar e punir os infratores para que a segurança de todos prevaleça.

É claro que ajustes pontuais são necessários, mais na maioria das vezes essas mudanças não tem embasamento técnico e estatístico que comprovem sua real necessidade, e acaba se tornando mais uma letra morta em nossa legislação.

De que adianta aumentar o valor das multas se bem poucos são multados?

Ou aumentar as penas por crime de trânsito se ninguém vai preso?

Se a sensação de impunidade continua?

Acredito que estamos investindo tempo e recursos em mudanças que não surtem os efeitos desejados e os acidentes e mortes continuam aumentando.

O código de trânsito determina que o órgão máximo executivo organize e divulgue os dados estatísticos que poderiam identificar os principais problemas, mais infelizmente isso não é feito, então como saber exatamente onde atuar? E quando uma mudança é implementada, como saber se produziu resultados se não temos acompanhamento dos dados estatísticos? 

Ao longo dos últimos anos muita coisa vem mudando, mais os acidentes e as mortes continuam aumentando.

Até quando continuaremos cometendo os mesmos erros?

E quem paga a conta disso tudo?




segunda-feira, 3 de agosto de 2015

PRINCIPAIS FATORES DE RISCO





 Quem não sabe que é obrigatório respeitar os limites de velocidade, o sinal vermelho do semáforo,  que todos devem usar cinto de segurança e capacete, que não se pode ultrapassar em locais proibidos, ou seja, esses erros junto com a embriaguez são falhas comportamentais que provocam a grande esmagadora maioria dos acidentes e mortes em nosso trânsito.

Os nossos condutores precisam principalmente melhorar sua conduta, o respeito as regras, então precisamos nos empenhar em educar e fiscalizar melhor, pois isso refletirá diretamente na redução de acidentes e mortes no trânsito.

PENSEM NISSO!